Doenças Ocupacionais e Produtividade
Um bom desempenho de uma equipe é diretamente proporcional à lucratividade de uma empresa. Por tanto, qualquer ambiente corporativo que esteja preocupado com a qualidade e performance de sua equipe, precisa fornecer um ambiente seguro e saudável evitando a ocorrência de doenças ocupacionais.
Segundo os dados de 2017 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o número de ocorrência de doenças relacionadas ao trabalho chegam à casa dos 2,4 milhões e as perdas financeiras decorrentes de acidentes e doenças do trabalho podem ultrapassar R$ 200 bilhões de reais anualmente no Brasil.
Para evitar o absenteísmo por doenças ocupacionais e consequentemente perdas financeiras, é preciso antecipar os acontecimentos identificando as atividades com potencial de risco e trabalhar formas para preveni-las. Continue a leitura.
- Doença no trabalho, o que é?
- EPIS – o que fazer quando os trabalhadores não querem usá-los?
- No que a ergonomia pode ajudar?
Doença no trabalho, o que é?
Pode ser definida por uma alteração, seja ela biológica ou funcional (física ou mental), que ocorre em uma pessoa em decorrência das atividades de trabalho. Ela é identificada quando é mais comum em um grupo específico de trabalhadores do que na população em geral.
As doenças ocupacionais podem ocorrer por exposição a poeiras, ruídos, calor, microrganismos, produtos químicos, radiação, material biológico dentre outras fontes. Outros riscos são provenientes da própria organização do trabalho como a falta de ergonomia e transtornos mentais.
É um mal silencioso que por vezes se manifesta ao longo do tempo dificultando a identificação das causas, além de comprometer a saúde e bem-estar do funcionário. Esse, por sua vez, promove um efeito negativo no clima organizacional e atinge a produtividade dos demais.
EPIS – o que fazer quando os trabalhadores não querem usá-los?
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são peças fundamentais na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, além disso, seu uso é obrigatório por lei, estabelecido pelo Ministério do Trabalho.
Para reforçar o uso dos equipamentos de proteção os funcionários devem ter consciência das situações de risco a que todos estão submetidos e como os EPIS podem protegê-los de acidentes e doenças ocupacionais.
Por isso, promova com regularidade a informação através de palestras, materiais educativos e programas de capacitação. A Saúde Ocupacional, por exemplo, é uma divisão da saúde voltada exclusivamente para a saúde do trabalhador, promovendo ações para prevenção de doenças ocupacionais e ao combate ao absenteísmo.
O resultado disso é uma melhor qualidade de vida para o trabalhador que executa suas atividades com mais segurança, tranquilidade e se torna um incentivador das boas práticas no trabalho.
DOENÇAS OCUPACIONAIS NO QUE A ERGONOMIA PODE AJUDAR?
Segundo a Organização Mundial do Trabalho ergonomia é: “Aplicação das ciências biológicas conjuntamente com as ciências da engenharia para lograr o ótimo ajustamento do ser humano ao seu trabalho, e assegurar, simultaneamente, eficiência e bem-estar”.
Os riscos ergonômicos existem e estão presentes na grande maioria das empresas e a primeira medida é identifica-los para minimiza-los ou extingui-los.
Se sua empresa está passando por um momento de queda na produtividade seria interessante observar alguns exemplos de riscos ergonômicos que podem estar influenciando nessa queda, como trabalhar com movimentos repetitivos; postura inadequada; Iluminação inadequada; levantamento e manuseio de cargas.
Ao observar os riscos ergonômicos é imprescindível rescindi-los para evitar que agrave a saúde da equipe e haja quedas da produtividade.
Conclusão
É uma realidade que existem atividades de trabalho que possuem um potencial risco e a melhor forma de evitar é investir em políticas de prevenção. Por isso, uma empresa atenta e preocupada com o bem-estar de sua equipe deve realizar esses cinco passos:
- Antes de tudo deve realizar um levantamento dos riscos que a atividade pode trazer;
- Apresentar medidas para evitar ou minimizar esses riscos;
- Fazer a informação chegar a todos envolvidos mostrando a importância do uso de equipamentos de segurança individual e/ou coletivos;
- Monitorar a ocorrência de novos episódios;
- Estimular os bons hábitos de maneira geral e a promoção da saúde como a Semana interna de prevenção de acidentes de trabalho (SIPAT), ações de prevenção de doenças crônicas como, por exemplo, diabetes e doenças do coração.
Para manter a alta Performance, Produtividade e a Saúde da sua empresa entre em contato com a PHILIPIN ENGENHARIA.
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